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Menon

Única boa companhia de Neymar é Bruna Marquezine

Menon

23/05/2013 00h06

É impressionante como o time que tem o melhor jogador do Brasil possa jogar tão mal, sem nenhuma criatividade. Neymar é uma ilha de bom futebol em um Santos burocrático. Não há quem lhe acompanhe, não há parceria. Ganso está fazendo falta. Montillo, seu substituto, tem outro estilo, é mais agressivo e pensa menos o jogo.

Contra o Joinvile, o Santos não conseguiu jogar. Se não fosse o gol de Durval no primeiro jogo, a definição da vaga seria na cobrança de pênaltis. Foi um zero a zero sem graça em que o goleiro Ivan, do Joinvile,  pouco foi exigido.

Outra coisa que assusta no Santos é a inércia de Felipe Ânderson, o que explica, em parte, a péssima atuação da seleção sub-20 no ultimo sul-americano. Ele forma, com Bruno Peres, uma dupla sem criatividade e sem entusiasmo. Leo, de 38 anos, é mais ativo do que eles.

O Santos precisa urgentemente de um centroavante matador. André, que está saindo e Miralles se revezam na ineficiência. Henrique, que estreou contra o Joinvile, mostrou muito pouco.

Falta de criatividade, falta de velocidade e falta de precisão na hora de definir. São muitos os problemas do Santos. Se não houver uma solução rapidamente, melhor é vender Neymar. O time continuará ruim, mas será mais rico.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.