Marco Aurélio: "Juvenal não tem força para impedir minha chapa"
O vereador Marco Aurélio Cunha tem certeza que conseguirá 55 assinaturas entre os conselheiros vitalícios do São Paulo para inscrever sua chapa às eleições de abril. "Com o time nessa situação, o poder de sedução do Juvenal diminuiu muito. Ele sempre se colocou como o homem que faz tudo no futebol do clube e como o futebol está muito mal, fica impossível brecar minha chapa".
O São Paulo tem 160 conselheiros vitalícios e é preciso a assinatura de 55 deles para a inscrição de uma chapa. Juvenal poderia montar duas com seus seguidores, impedindo uma terceira candidatura, de oposição. Para Marco Aurélio, não há mais perigo. "Eu tenho muita gente boa comprometida com minha candidatura. Estão firmes. O Juvenal pode tirar um ou outro, mas eu também posso tirar da turma dele. Hoje, tenho certeza de que minha chapa está consolidada".
Um dos mais antigos conselheiros do São Paulo abandonou a candidatura de Marco Auréli0. É Paulo Planet Buarque, que agora promete trabalhar por um candidato de conciliação. Paulo Planet pode ser eleito, com apoio de Juvenal, para a presidência do Conselho Consultivo.
Juvenal não dá indicações de quem será seu candidato. O nome que preferia, Adalberto Batista, foi sugado pelo sucessão de maus resultados. Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, atual vice-presidente do clube, e Roberto Natel são os mais cotados.
Júlio Casares, vice-presidente de marketing do clube, tenta consolidar-se como terceira opção, com uma tática de contrapor-se diretamente a Marco Aurélio Cunha, defendendo acerbamente Juvenal Juvêncio. Ao blog, ele disse que gosta de ser chamado de "pitbull do Juvenal". Entre os apoiadores de Marco aurélio, há a análise de que Casares é carta fora do baralho. Ele foi autorizado por Juvenal a defendê-lo, mas na hora da definição, seria rifado.
Contra ele, ainda segundo esses analistas, pesariam tres coisas:
1) O marketing do clube, assim como o futebol, vai mal. Os patrocinadores não estão satisfeitos.
2) Casares, que é executivo da TV Record, seria o dirigente que aconselhou Juvenal Juvêncio a encarar a briga do Clube dos 13, apostando que a Record faria uma oferta vencedora pelos direitos de transmissão do Brasileiro. Não houve proposta e a Globo negociou paralelamente com os clubes. O São Paulo foi um dos últimos a negociar e não recebeu quanto esperava.
3) Apesar do momento ruim que o clube vive, conselheiros do São Paulo não gostam do "estilo pitbull". Preferem as maldades sussurradas aos desabafos violentos. É o estilo da política de "punhos de renda".
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