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São Paulo pode ter time em Santa Catarina

Menon

20/08/2013 20h28

Se a oposição vencer as eleições do São Paulo, em abril, Marco Aurélio Cunha colocará em prática um antigo projeto, que nunca teve guarida com Juvenal Juvêncio. Ele, que terá  o comando do futebol do clube, montará um São Paulo B em Santa Catarina. A ideia é disputar, com jogadores formados em Cotia, a segunda divisão do campeonato catarinense.

"O jogador jovem precisa batalhar, sentir a alegria da vitória e a dor da derrota. Vão se formar muito mais rapidamente e com mais força interior em um campeonato oficial do que ficando largados em Cotia, depois que estouram a idade", diz Marco Aurélio, que formará chapa juntamente com Kalil Rocha Abdalla, como presidente.

E por que em Santa Catarina? "É um estado com 2% da população brasileira e que tem cinco times entre as Séries A e B d Brasileiro. O Rio tem quatro. O futebol tem força por lá e é uma ótima maneira de o São Paulo se expandir. Podemos alugar centros de treinamentos ou fazer convênios com equipes como Marcílio Dias, Hercílio Luz ou Tubarão", diz.

Ter um time B disputando campeonato oficial é apenas uma faceta das mudanças que Marco Aurélio acha necessárias para o futebol. "O São Paulo forçou a subida de jogadores de Cotia e abandonou a contratação de jogadores de outros clubes. Nós contratamos Mineiro e Josué. E hoje, o Corinthians tem Ralf e Paulinho. Esse estilo de jogador precisa ser retomado. Os nossos subirão, é lógico, mas quando estiverem prontos e não apenas para satisfazer um capricho. Serão emprestados, disputarão pelo São Paulo B e depois voltam"

Com Kalil Rocha Abdala, como candidato a presidente, Marco Aurélio acredita em uma chapa muito forte. "Não há rejeição ao seu nome. É o maior são-paulino que existe. É um ótimo gestor, cuida de um orçamento de mais de R$ 1 bilhão da Santa Casa. E eu sou ótimo gestor para o futebol. Unimos nossas forças para o bem do clube"

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.