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Willian ganha força. Hernanes perde espaço

Menon

11/02/2014 12h06

O comentarista da Sportv chama de "jeitão italiano" a grossura do Felipão. Grossura e falta de seriedade quando diz que "eu disse que Júlio César está na Copa porque vocês não queriam. Quando vocês não querem, eu quero".  É com isso que convivemos: grossura de um lado e bajulação de outro. Importante dizer também que, dentro de sua grossura, Scolari fez um pronunciamento muito importante no final da entrevista, ao lamentar a morte do cinegrafista Santiago e pedindo calma nas manifestações. Parabéns para ele.

Quanto à convocação, o nome de Willian está cada vez mais cristalizado. Ele, que tem jogado há muito tempo, merece estar no grupo. Fernandinho também mereceu ser chamado, tem jogado muito bem no Manchester City.

Hernanes não foi chamado, o que eu lamento. Eu o considero um jogador de alto nível, capaz de atuar, com qualidade em três das quatro posições do meio campo.

Júlio César é uma opção correta, não interessa onde esteja jogando. Se Felipão confia, que chame e dê moral. Não há o que discutir. E mesmo se estivesse mal agora, tem tempo de se recuperar.

Rafinha me parece uma convocação de ocasião. Vai ser observado mais de perto e, se houver algum problema com Daniel ou Maicon, pode ser chamado. Lembremos que na Copa das Confederações, o reserva era Jean.

Sem Kaká e sem Gaúcho, Scolari vai fechando um grupo de jogadores talentosos e com capacidade de fazer um bom Mundial.

O grande problema é o numero 9. Scolari gosta de times com centroavantes, com homem de referência na área. Está correto. Concordo com ele. Difícil é conseguir um centroavante confiável. Gosto do Fred, mas sempre está contundido. Jô, eu acho ok, regular. Leandro Damião está jogando mal. Luís Fabiano mostra que está no início da descendência. Só citei o Fabuloso aqui porque ele já foi chamado por Scolari. Assim como Pato, outro que não tem condição alguma de ser chamado.

Tudo indica que Scolari lamenta muito a opção de Diego Costa. Aquele que aceitou ser chamado pela seleção do Brasil e dois meses depois disse que se sentia espanhol.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.