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Flamengo quase lá e Botafogo se complica

Menon

03/04/2014 00h19

A rodada da Libertadores inverteu as perspectivas dos clubes cariocas: o Botafogo, que precisava de uma vitória para ser o primeiro, agora pode ficar fora e o Flamengo, que precisava empatar para não ser eliminado, venceu e pode até ficar em primeiro.

Uma análise superficial poderia definir os dois jogos a partir de dois lances isolados.

Se Júlio Cesar não fizesse aquele pênalti grotesco, o Botafogo venceria.

Se Negueba não acertasse aquele passe tão bonito, no finalzinho, o Flamengo não passaria do empate. Poderia até perder

São visões precipitadas.

O Botafogo, realmente dominou o jogo, mas o Union Española estava muito bem postado em campo. Como o Ituano contra o Palmeiras. Protegeu-se, se esforçou muito, teve raça na defesa mas sempre manteve a perspectiva do contra-ataque. Ele não aconteceu muitas vezes, mas havia jogadores prontos para executá-lo. E foram ajudados pela precipitação de Júlio César. É do jogo.

O Flamengo entrou em campo para vencer. Dominou o jogo no início e fez seu gol, também fruto de pênalti grotesco. No segundo tempo, sofreu o empate, mas sempre procurou o contra-ataque. Negueba entrou para isso. E saiu o segundo gol. O Emelec não pode reclmar.

Agora, o Botafogo vai a Argentina enfrentar o San Lorenzo. Se ganhar, está dentro. Se perder, está fora. Se empatar, chega a oito pontos e elimina o San Lorenzo. Lutará, então pela segunda vaga. Dependerá de o Independiente del Valle não vencer o Union Espanola por três gols de diferença. Boas chances de classificação.

O Flamengo recebe o León, que também tem 7 pontos. Se vencer, está dentro. Se perder ou empatar está fora.

Para ficar em primeiro, precisa vencer e torcer para o Bolivar não vencer o Emelec em casa.

Hoje é dia de Cruzeiro, em péssima situação e Galo, bem melhor, continuarem a luta por uma vaga.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.