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Osvaldo, está na hora de ouvir o Dito Sabino

Menon

10/04/2014 13h15

O encontro com o Dito Sabino foi agradável como sempre. Estava muito feliz com a chegada da Nina, sua terceira neta – também tem o Enzo, um garotão – e um pouco preocupado com o Santos. Acredita ainda no título do time de coração e tem até a receita para que isso aconteça.

"Precisa tirar o Damião e colocar o Allison. E adiantar o Cícero para o meio, mais perto da área e o Gabriel como atacante. Assim, a zaga vai ficar mais protegida porque o Arouca fica extenuado no final dos jogos. E  é bom estar protegida porque vai entrar o Cicinho, que ataca muito e dá mais opção lá na frente. Do meu jeito, o time vai ficar protegido atrás e rápido na frente, sem um poste como o Damião. Vai ter tranquilidade para atacar com Cicinho, Cícero, Gabriel, Tiago e Geuvânio. Lembra como eu dizia que o Geuvânio era bom?

Dizia mesmo. Dito é fanático por futebol, mas não esse futebol de alto nível e de campos maravilhosos que a TV nos mostra diretamente da Europa. Ele gosta mesmo é da Rede Vida, da Copa Futebol Paulista e competições menores. "Gosto de gente que precisa ganhar dinheiro para comer e corre atrás da bola desesperadamente". Foi assim que viu Geuvânio, na reserva do Penapolense. "O cara entrava e resolvia. Quando voltou para o Santos eu já sabia que ia dar certo."

Osvaldo, o Dito sabe do que fala. Ele jogou muita bola lá em Aguaí. Esteve em vários de futebol e se destacava no estádio Leonardo Guaranha. Jogou futsal também, no time da Escola de Comercio. Os Gatões, de uniforme preto e dourado. Foi assim que conquistou a Mo parisa e teve três filhos. O Lucas, um deles, casou com a Carolina, minha sobrinha. São os pais da Nina.

O Dito é coruja e vai defender a menina como se fosse um volantão antigo, daqueles que chegam junto. E, eu que nunca joguei bola, vou fazer dupla com ele.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.