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Copa criará 90 mil empregos na rede hoteleira

Menon

11/04/2014 06h06

O governo brasileiro trabalha com a previsão da chegada de 600 mil turistas estrangeiros para a Copa do Mundo. Além disso, 1,1 milhão de brasileiros se movimentarão pelo país em busca de seus jogos preferidos. Tamanha movimentação – fala-se em 5,9 milhões de viagens – fará com que o Brasil tenha 600 mil empregos diretos e indiretos na rede hoteleira em 2014, 19,7% a mais do que há cinco anos. São 99 mil empregos a mais, 33 mil deles de forma direta. A informação é do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) que reúne 25 redes associadas.

De 2009 até 2016, ano da Olimpíada no Rio, a projeção é de crescimento de 28% em empregos diretos gerados na hotelaria. Em 2009, eram 167 mil empregos diretos, hoje são 200 mil e em 2016, projeta-se 216 mil. Segundo o World Tourism & Travel Council (Travel & Tourism Economic Impact 2013 Brazil), cada posto de trabalho direto no setor gera 1,79 postos indiretos, o que leva ao número de 558 mil empregos diretos e indiretos em 2014. 90 mil a mais do que há cinco anos.

Os novos empregados serão absorvidos pelo crescimento da rede hoteleira. No mesmo período (2009-2014), o crescimento foi grande. "Em 2009, quando os investimentos começaram, havia 9500 hoteis no Brasil (440 mil vagas). Hoje, são 9900 (500 mil vagas) e, em 2016, a projeção é de 10100 (535 mil vagas)", diz Flávia Matos, diretora executiva do Fohb.

No período 2013-16 o setor hoteleiro investirá mais R$ 12,2 bilhões. "São investimentos em todas as cidades-sedes. Brasília, Belo Horizonte e Rio, que contam com parques hoteleiros pequenos ganharam mais investimentos. No Rio, ainda serão construídos mais 18 hotéis associados ao Fohb até 2016", diz Flávia Matos.

Os números da economia ligada ao turismo não impressionam apenas quando se fala em Brasil, Copa e Olimpíada. De acordo com o WTTC – World Travel & Tourism Concil (Conselho Mundial de Viagens e Turismo), o turismo movimenta cerca de 9,3% do PIB Global e gera 261 milhões de empregos em todo o mundo.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.