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MAC "Se Carlos Miguel agir como um trator, a cobertura não sai"

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18/04/2014 06h04

O blog entrevistou Marco Aurélio Cunha, conselheiro eleito do São Paulo com a segunda  melhor votação e que aparece como o mais forte representante do oposição a Carlos Miguel Aidar.

O projeto de cobertura do Morumbi vai ser aprovado?

Sim, desde que o Carlos Miguel Aidar não resolve agir como um trator, passando por cima de todos, sem negociar. Não pode ser no atropelo, precisa haver um convencimento geral. Eu quero ajudar, antes de ir votar, disse ao José Carlos Ferreira Alves, presidente do Conselho, e ao Leco, futuro presidente do Conselho, que eles não deveriam colocar as duas votações no mesmo dia, que não passaria.

Você vai fazer oposição radical ao Carlos Miguel?

Não, não é do meu estilo. Nunca serei radical, sou um conciliador. Oposição não é para destruir, é para fiscalizar e ajudar. Todo mundo quer o bem do São Paulo. Se o Carlos Miguel apostar no diálogo,  receber os novos conselheiros, explicar devidamente o projeto e responder a dúvidas, tenho certeza que tudo será aprovado antes de maio. Eu me comprometo com os 30 conselheiros mais chegados a mim e com o Carlos Miguel a resolver isso.

Mas ele pode mudar o estatuto e aprovar a cobertura…

É um caminho que ele pode escolher, mas será o mais correto? Ao optar por isso, ele deixará claro que o estilo do Juvenal continuará. Um estilo centralizador, que não quer unir o clube. Um estilo que preferiu sempre afastar os que pensam de forma diferente.

Muita gente não votou, para evitar a aprovação da cobertura. Por que você votou?

Para coroar a campanha que foi muito bonita. Votei no Kalil e votaria contra a cobertura, forçando novas explanações para os conselheiros. Também compareci porque gostaria de votar no Leco para presidente do Conselho. Estávamos em lados diferentes, mau eu o considero uma pessoa de bem e um ótimo são-paulino.

O Kalil não foi votar. O que pensa disso?

Acho que, ao fazer isso, ele perdeu forças para comandar a Oposição, para dialogar com o Carlos Miguel.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.