#139 Mauro Silva abandonou a seleção e agora é recompensado
Em 2001, a Copa América foi na Colômbia, que vivia um momento terrível, politicamente falando. A ação dos traficantes era imensa. Eu estive na competição e me assustei. Em Cali, quando fui ao cinema, havia um espaço para se deixar o revólver antes de entrar na sala. Disse que não tinha revólver e fui revistado. Em uma farmácia, o segurança privado usava um fuzil. Imenso fuzil. Nos jogos, havia tanques em volta do estádio.
A Argentina se recusou a ir. O Brasil foi. Mauro Silva, não. Ele era chamado por Scolari de "tecnico em campo", era uma espécie de reserva moral para um time que ainda se acertava e vivia dificuldades nas Eliminatórias. O Brasil terminaria eliminado por Honduras.
Mauro Silva não embarcou. Disse que não havia condições de segurança e, depois de embarcar as malas, desistiu. Na Colômbia, no desembarque, as malas de Mauro Silva ficaram rodando, rodando…
Agora, passados 13 anos, vou abrir um off.
Perguntei a Felipão se ele achava mesmo que havia perigo. Ele disse assim: "Vou responder, mas se você publicar, eu desminto. O Mauro Silva joga na Espanha e nunca deixou de jogar nas áres em que o ETA atua fortemente. Sempre foi, agora se recusa a dar uma mão".
Felipão saiu e Mauro Silva voltou.
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