Topo

Menon

Palmeiras e Sao Paulo, os reis do vexame, se enfrentam

Menon

15/08/2014 22h49

A não ser que ocorra um goleada enorme, com cinco gols de diferença, não haverá vexame no clássico entre Palmeiras e São Paulo. São dois gigantes e uma derrota de qualquer lado não pode ser chamada de vexaminosa.

Menos mal. Porque passar vergonha em campo tem sido uma rotina para os dois. Mais para o Palmeiras, mas o São Paulo tem se esforçado para imitar os passos do rival. Vejamos alguns exemplos:

2014 – São Paulo eliminado pelo Bragantino na Copa do Brasil

2014 – São Paulo eliminado pelo Penapolense no Paulista

2013 – São Paulo eliminado pela Ponte Preta na Sul-americana

2012 – Palmeiras rebaixado no Brasileiro

2012 – Palmeiras perde por 6 a 2 do Mirassol

2011 – Palmeiras perde por 6 a 0 do Coritiba

2011 – São Paulo é eliminado pelo Avaí na Copa do Brasil

Não coloquei aqui a eliminação do São Paulo pelo Coritiba em 2013. Não considero vexame.

Antes desse período, no terceiro milênio, o Palmeiras deu mais vexames. Perdeu por 7 a 2 para o Vitória, 6 a 1 para o Figueirense, 7 a 2 para o Vitória, foi eliminado pelo ASA na Copa do Brasil e, maior vexame, foi rebaixado no Brasileiro.

O São Paulo levou de 7 a 1 do Vasco.

Agora, os dois se encontram. Se o São Paulo vencer, o Palmeiras vai para a zona de rebaixamento, muito provavelmente.

Se o Palmeiras vencer, o São Paulo fica cada vez mais longe da possibilidade pequena de ser campeão. Restará a Sul-americana. Mas esse torneio não passa de um caça níquel, segundo Carlos Miguel Aidar.

Decisões erradas dos dirigentes são a causa de tantos vexames. Ter dirigentes como esses já é um vexame.

O primo rico e o primo pobre do vexame e enfrentam. Esperemos que o jogo não seja um vexame.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.