Grêmio sufoca torcida organizada que mantém atitudes racistas
A diretoria do Grêmio tomou uma atitude importantíssima na luta contra o racismo. E para tirar sua imagem da lama a que parte de sua torcida a estava relegando. Depois das atitudes contra Aranha, do Santos, a diretoria emitiu nota, fez faixa, expulsou sócios e….. no jogo seguinte, a torcida Geral voltou a cantar contra o Inter, que nem estava em campo, chamando-o de macaco imundo.
Aí, veio a reação. Foram quatro pontos. O segundo é importantíssimo. Foi certeiro. Vejamos:
1) Suspender por tempo indeterminado qualquer atividade da torcida organizada denominada Geral do Grêmio;
3) Identificar possíveis sócios envolvidos no episódio para ultimar medidas administrativas visando seu desligamento da atividade associativa e da frequência ao estádio, se for o caso;
4) O Clube, diante dos últimos fatos ocorridos em relação ao campo de jogo, estudará, em conjunto com a Arena, formas de evitar que novos incidentes acarretem em multas, perda de mandos de campo e prejuízos à imagem do clube e de sua ordeira torcida.
Aos torcedores, jogadores e funcionários do Grêmio e integrantes das demais torcidas organizadas, agradecemos pelo apoio e engajamento que sempre emprestaram às campanhas de conscientização realizadas pelo Clube, especialmente no jogo do último domingo.
Se a medida for implementada, os marginais não poderão mais vender bonés, camisetas, nada que tenha os símbolos do Grêmio. Vão perder dinheiro. E, mesmo que não percam, é algo que afasta o clube de pessoas propensas ao crime.
Na minha opinião, isso deveria ser exigido de todo clube. Se for comprovado que o clube não tem ligação com as falanges, ele não poderia ser punido por atitudes dessas falanges.
Caso contrário, deve ser punido sim. Clube que permite às torcidas organizadas faturarem dinheiro – muito dinheiro – com os símbolos do clube, é conivente, é cúmplice com a violência.
Fábio Koff acertou.
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