Topo

Menon

São Paulo brilha e Palmeiras sofre. Duas vitórias importantes

Menon

11/09/2014 00h19

Foram duas vitórias importantíssimas. Uma, afasta o gigante verde do Z-4. Outra, aproxima o gigante tricolor da Raposa que não dá sinais de cansaço. Uma, veio com o brilho de muitos passes e total posse de bola. Outra, veio no sufoco total, com o argentino Cristado trombando antes de dar sua primeira alegria à torcida.

Para o palmeirense não importa. São quatro pontos em dois jogos. E o time, que perdeu novamente um zagueiro – contra o Furação foi Wellington e ontem, Tobio – mostrou muita vontade e raça. Está no bom caminho.

O São Paulo, ao contrário, foi show. Novamente, o quarteto Kaká, Ganso, Pato e Kardec esteve muito bem. Denílson foi o suporte e Auro, o desafogo. O garoto mostrou força no ataque, presença em campo, sem se omitir e alguma indecisão na defesa. Michel Bastos, pelo outro lado, atacou bem e marcou mal. Sofreu com Wallyson. Mas fez o cruzamento para o gol de Kardec.

Houve sofrimento também. O São Paulo se viu diante de velhos fantasmas. A defesa falhou muito no jogo aéreo. E sofreu dois gols que deram a virada ao Botafogo. Parecia o São Paulo atual, que trata bem a bola, enfrentando o São Paulo do tricampeonato, apostando sempre na bola alta.

O São Paulo manteve seu domínio de jogo. Era muito volume. Andrey ajudou Souza a fazer dois gols. E o São Paulo, superando o sofrimento estava na frente.

Começou o segundo tempo e Rogério Ceni fez grande defesa. Então, Airton fez uma enorme besteira e o Botafogo ficou com dez. Aí, com espaço, o São Paulo tocou, driblou, deu olé e finalizou. Finalizou mal. O quarto gol demorou um pouco e saiu, com Pato, uma vez mais.

Nas sete últimas partidas, foram seis vitórias e um empate. Aproveitamento de 90,5%. Mas no domingo, enfrentará o Cruzeiro, que faz muitos gols de cabeça. Além de jogar muito bem por baixo também.

Vai ser um jogaço

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.