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Marco Aurélio desmente Juvenal: "Carlos Miguel não me ofereceu cargo algum"

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15/09/2014 17h37

Com a demissão de Juvenal Juvêncio, as especulações sobre a nova relação de forças no São Paulo ganharam força. O presidente Carlos Miguel Aidar se aproximaria mais fortemente de Marco Aurélio Cunha, seu oponente na eleição de abril. O primeiro passo teria sido dado há semanas, quando Carlos Miguel pediu que Marco Aurélio, como médico, explicasse a conselheiros descontentes como estava sendo a recuperação de Luís Fabiano.

Juvenal tem certeza da aproximação. "Estou sabendo que ele já ofereceu um cargo ao Marco Aurélio", disse, por telefone, horas depois da demissão. "Juvenal está enganado. Desde a eleição, eu conversei duas vezes com o Carlos Miguel no clube. E nunca se falou disso", disse Marco Aurélio Cunha."

O fato de não haver o convite não significa que não haja, ou que não possa haver uma aproximação. "Se ele me chamar para conversar, eu converso sim. Conversaria também com o Juvenal, mas ele nunca me chamou", diz Marco Aurélio.

Aceitaria um cargo no São Paulo? "A questão não é essa, de cargo ou não. Eu quero e sempre quis ajudar o São Paulo. Não preciso e nunca precisei de cargo para isso. Eu nunca direi não ao São Paulo".

Em abril, Marco Aurélio Cunha foi vice na chapa de Kalil Rocha Abdalla. Juvenal bancou a chapa de Carlos Miguel, que agora o demitiu. "Quanto tempo ele ainda tem de mandato, será que o São Paulo aguenta"?, pergunta Juvenal. Ele falou muito, criticou bastante o atual presidente – chegou a pedir desculpas aos torcedores e conselheiros – e só recusou-se a responder uma pergunta.

O senhor vai ser candidato na próxima eleição

"Sobre isso eu não falo, é muito cedo. Só quero avisar que os que pensam que estou mal de saúde vão ficar muito tristes porque estou muito bem. E continuo sendo um grande gestor. Não faço como o Carlos Miguel que nomeou a filha com sala e mesa. Nunca faria isso."

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.