Topo

Menon

Recordes de Robinho e Guerrero e despedida de Adrianinha

Menon

02/10/2014 00h20

Robinho nasceu para jogar no Santos. Guerrero nasceu para jogar no Corinthians. Adrianinha nasceu para jogar na seleção brasileira feminina de basquete. A quarta-feira foi de grandes atuações e recordes para os atacantes e de adeus para a armadora.

O Santos venceu o Botafogo. Robinho fez seu 100º gol com a camisa branca. Fez também o 101º. E perdeu o 102º como se fosse  Zé Love. Foram 48 gols em Brasileiros, 23 em Paulistas, 14 em Libertadores, 11 em Copas do Brasil, 3 em Sul-americanas e dois em amistosos. Foi expulso e fez um papelão com o dedo em riste para o árbitro. Não precisava.

Guerrrero, o peruano Guerrero, completou 102 jogos e 36 gols. Não é uma média extraordinária, é até fraca quando se pensa em um centroavante. Mas foram muitos gols importantes, gols históricos com os do Mundial. Ao fazer seu 36º gol, superou Ronaldo, com a diferença que o Fenômeno jogou apenas 69 partidas.

Robinho e Guerrero escreverão novos capítulos. A história de Adrianinha acabou com uma derrota por 13 pontos para a França no Mundial. A terceira derrota em quatro jogos. A derrota da eliminação. O Brasil, que vive um período muito ruim no basquete feminino sofrerá ainda mais com a ausência da pequenina armadora, letal nos três pontos. Já tem 37 anos. O tempo passa rápido, amigos.

Com Guerrero e Robinho, Corinthians e Santos são ainda maiores. Sem Adrianinha, o basquete é ainda menor.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.