Topo

Menon

Luxemburgo é ótimo para o futebol brasileiro. E o Galo será fênix de novo?

Menon

29/10/2014 23h43

Vanderlei Luxemburgo é uma das boas novidades do futebol brasileiro em 2014. Depois de trabalhos sem brilho no Grêmio – com direito a uma briga ridícula na Libertadores – e Fluminense, ele assumiu o gigante Flamengo em péssima situação. Ganhou várias partidas e, embora continue repetindo que a meta é não cair, não há quem ainda veja perigo de rebaixamento. E ainda, com a vitória sobre o Galo, está próximo da final da Copa do Brasil.

Eu sempre o considerei o mais talentoso treinador de sua geração. Criativo, ofensivo e sabendo tirar muito dos jogadores. Nos 2 a 0 contra o Galo, o Flamengo atacou bastante e defendeu ainda mais. Agrediu um adversário perigoso e não lhe deu chances de reagir. O ataque funcionou e a defesa sempre esteve bem postada.

Dá gosto ver o atual Luxemburgo. Parece estar concentrado apenas no trabalho como treinador, deixando de lado atitudes recentes que o deixavam longe das maravilhas que ocorrem no retângulo cheio de grama e próximo de jogadas de bastidores, como indicação de jogadores malucelianos e palpites em renovação de contrato.

Após o jogo, na coletiva, fez um pedido para que a torcida do Flamengo aderisse ao programa sócio torcedor, dando mais divisas à diretoria. Legal, mas que pare por aí. Quem admira o Luxa já fica com medo que eles comece a se dedicar a gerenciamento de marketing e deixe o futebol de lado.

Do outro lado, estava Levir Culpi, outro treinador que tem feito ótimo trabalho, inclusive colocando em xeque mitos como a concentração e promovendo boa renovação no clube. Ronaldinho Gaúcho, graças a ele, está enganando no México e não em Minas.

Agora, Levir precisa fazer que o Galo repita o espetáculo da ressurreição, aplaudido por todos contra o Corinthians. Está dois gols atrás. Precisa fazer três e não sofrer. Não é fácil. É tarefa para o Galo Vingador.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.