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Palmeiras e Botafogo agonizam, mas há uma linda diferença para o Verdão

Menon

19/11/2014 23h26

O Botafogo perdeu para o Figueirense, no campo do Vasco. Foi sua quarta derrota seguida, duas delas como mandante.

O Palmeiras perdeu para o Sport, em casa. Foi sua terceira derrota seguida, duas delas como mandante.

Os dois gigantes estão mal, correm risco de queda, muito maior no caso do Botafogo. Mas esta não é a diferença maior entre os dois gigantes do futebol brasileiro. Ela está nos dois primeiros parágrafos. O Botafogo perdeu mandou o jogo no campo do Vasco. O Palmeiras estreou seu novo estádio, lindo.

A gozação pelos gols de Ananias e Patrick vai durar um bom tempo, mas o futuro é cheio de esperança. O novo estádio é sinônimo de grandeza reconquistada, é autoestima, é alto astral, é dinheiro em caixa. Todos sabem que a construtora fica com uma boa porcentagem do que será arrecadado nos próximos 30 anos, mas a obra está lá. Feita. É prova de grandeza.

O Botafogo, ao contrário, não tem estádio. Ganhou o Engenhão, após o final do Pan-07, mas a obra mostrou falhas estruturais que causaram caos financeiro ao time que já foi de Garrincha e hoje é de Jobson.

O Palmeiras joga contra Coritiba e Inter, fora de casa. Termina o campeonato contra o Furacão, em casa. Tem 39 pontos, três a mais que o Chapecoense, o primeiro rebaixado, que tem um jogo a menos. Enfrenta o Fluminense, no Rio.

O Botafogo tem 33 pontos, três a menos que o Chapecoense. Vai enfrenta-lo, fora de casa, na próxima rodada. Depois, pega o Santos, também fora e termina com o Galo, em casa.

Em resumo: o gigante carioca tem situação muito mais difícil que o gigante paulista. O Botafogo deve cair. O Palmeiras deve ficar. E o novo estádio pode ser o ponto de recuperação do Palmeiras. Talvez 2015 seja um ano mais tranquilo.

O Botafogo, sem time, sem dinheiro e sem estádio tem muito mais passado do que futuro. Ninguém pode apostar que ele estará de volta em 2016.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.