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Menon

Quinta-feira traz esperanças ao Corinthians e desespero ao Palmeiras

Menon

20/11/2014 23h14

Ainda é cedo, mas o 19 de novembro pode ser marcado como o dia em que, mesmo sem jogar, os eternos rivais Corinthians e Palmeiras tomaram rumos muito diferentes no Brasileiro. Pode se o dia em que um deles se garantiu na Libertadores e o outro caiu para a segunda divisão.

A goleada da Chapecoense já foi uma pequena alegria para os corintianos, pois deixou o Fluminense com 57 pontos. Um rival a menos. E foi péssima para o Palmeiras. Os catarinenses chegaram aos mesmos 39 pontos que o time de Dorival Jr. O Palmeiras tem uma vitória a mais, o que pode ser muito importante na fase final do campeonato

Imaginem a próxima rodada. A Chapecoense recebe o Botafogo e o Coritiba, que tem 38 pontos, recebe o Palmeiras. Vitórias dos donos da casa levam o Palmeiras à  beira do precipício. Dependerá de vitória ou empate do Figueirense, em casa, contra o Vitória, para não estar no Z-4, a duas rodadas do final. Depois, o Palmeiras visita o Inter, o Coritiba visita o Galo e a Chapecoense pega o Cruzeiro.

As emoções vão até a última rodada. O Palmeiras recebe o Furacão. Os paranaenses estarão interessados em um jogo que pode salvar o eterno inimigo Coritiba? Coritiba que receberá o Bahia.

Na minha opinião, Criciúma, Botafogo e Bahia vão cair. Sobra uma cadeira elétrica para quatro pretendentes: Vitória, Coritiba, Chapecoense e Palmeiras.

Depois da vitória da Chapecoense, veio a vitória que confirmou o que todo mundo já sabia: Cruzeiro campeão. E Grêmio com 60 pontos, igual ao Inter e a três do Corinthians. Tudo indica que Cruzeiro, São Paulo e Corinthians estão garantidos. Os gaúchos lutam por uma vaga com o Galo. Galo que pode se garantir vencendo a Copa do Brasil.

Vem muita emoção por aí.

Se o Corinthians não conseguir, conviverá com a decepção.

Se o Palmeiras não conseguir, conviverá com a vergonha.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.