Topo

Menon

Alvaro Pereira pode ir para o River. E qual Wesley o São Paulo contratou?

Menon

12/12/2014 13h57

O River, que está perdendo Leonel Vangioni para o Milan, tem interesse em Alvaro Pereira, do São Paulo. O uruguaio tem bom nome na Argentina, graças às suas passagens pelo Quilmes e principalmente pelo Argentino Jrs, onde marcou 11 gols em 35 partidas. Jogava pelo lado esquerdo, mas bem mais adiantado do que faz no Brasil.

Os direitos de Palito Pereira pertencem à Internazionale. Seu contrato vai até o meio de 2015 e Ataíde Gil Guerreiro, vice de futebol, acha muito cedo para tratar com os italianos sobre o futuro do jogador. A diretoria do São Paulo está irritada com o jogador por cauda de um pedido de aumento salarial.

Se ficar, Alvaro Pereira terá em Carlinhos, que veio do Fluminense, um rival mais duro que Reinaldo, seu atual reserva.

Não sei quanto ele ganha, mas caso se confirme a contratação de Wesley, do Palmeiras, é provável que haja muita gente de cara virada com a defasagem salarial. O repórter Guilheme Palenzuela, agora com joelho biônico, informa hoje no UOL que Wesley ganharia R$ 350 mil mensais, menos que Rogério Ceni, Luís Fabiano, Alexandre Pato e….ninguém mais.  Fica difícil para Michel Bastos e Souza, no mínimo, entenderam tanta grana para Wesley.

Se ainda fosse o Wesley que apareceu bem no Santos e foi ótimo no Atlético-PR! Jogador de boa marcação pelo lado direito e com projeção no ataque. Ou então, mais adiantado e com boa condição orgânica e anímica para voltar, marcando a saída de bola do adversário Um Maicon mais vibrante. Um Michel Bastos com menos força ofensiva.

Se for o Wesley, do Palmeiras, fará a alegria de meu amigo Rubens Leme da Costa, chef de cozinha no Maranhão. Leme da Costa, famoso por seu arro de cuxá com espuma de manga silvestre, é palmeirense fanático e festeja há muito a possibilidade de saída de Wesley. E diz que sua ida para o São Paulo será a vingança pela saída de Allan Kardec.

A verdade é que Wesley não deveu só futebol ao Palmeiras. Deveu comprometimento e amor. Nem digo amor à camisa, mas amor à profissão. Ele que veio sangrando os cofres do clube após uma vaquinha (crowdfundng) frustrada, foi, muitas vezes um zumbi em campo. Nenhum comprometimento com o clube, com os companheiros, com a vida.

Se for o mesmo, será motivo de gozação de palmeirenses, como Rubens, em cima de são-paulinos.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.