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Guerrero e Fábio Santos devem pegar três jogos. Se a Conmebol for coerente

Menon

05/02/2015 12h28

Coerência não é sinônimo de justiça ou de coisa certa.

Guerrero e Fábio Santos, expulsos na bela goleada contra o Once Caldas, podem sofrer uma dura pena caso a Conmebol resolva manter a pose de quem está preocupada com o futebol. Ela, que nada exige dos clubes em termos de bons gramados, de segurança nas arquibancadas e de respeito dos torcedores com os jogadores, adora ser justiceira contra os atletas. O lado mais frágil.

Basta lembrar o caso de Luís Fabiano. Ou melhor, os casos.

Em 2013, no Pacaembu, pela Libertadores, ele foi expulso contra o Arsenal por duras reclamações contra o árbitro. Ele relatou que foi ofendido. E Luís Fabiano ficou fora por quatro jogos.

Em 2014, no Morumbi, pela Sul-americana, ele foi expulso contra o Huachipato por haver agredido um zagueiro do clube chileno, em disputa de bola, por trás. Pegou três jogos.

Vejam a incoerência. Uma agressão custou menos jogos do que uma ofensa.

Bem, incoerência em relação ao bom senso. Não estou falando dos artigos da lei. Não conheço.

Em relação aos quatro lances, a minha opinião é a seguinte.

1) Expulsão de Luís Fabiano contra o Arsenal – Foi uma reclamação muito forte, exagerada e intermitente. Parecia uma criança que não para de reclamar. Eu daria vermelho.

2) Expulsão de Luís Fabiano contra o Huachipato – Uma jogada confusa em que ele, por trás e na corrida, se envolve com o jogador.   Ao se desvencilhar, o acerta. Eu daria amarelo.

3) Expulsão de Guerrero – Ele salta junto com o colombiano. Os dois, no ar, se enrolam e se chocam. Depois, ele bate na cara do adversário. Guerrero merecia uma punição maior que a do adversário. Daria amarelo para ele e nada para o outro. Para mim, o árbitro exagerou

4) Expulsão de Fábio Santos – Uma solada muito dura. Merecia o vermelho de forma direta.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.