Del Nero e Crefisa colocam título do Palmeiras (se vier) em xeque.

No país dos 7 a 1, uma nova palhaçada entra em campo. O presidente da Federação Paulista de Futebol e a empresa Crefisa colocam a honestidade do Campeonato Paulista em xeque. Marco Polo Del Nero, filho de um grande craque palmeirense, torcedor do clube conseguiu que a Crefisa patrocinasse a arbitragem na fase final da competição. E o que tem demais? Apenas que a Crefisa é patrocinadora do Palmeiras.

Em um país em que os árbitros mudam de orientação a cada ano – os zagueiros não sabem como se comportar diante da possibilidade de o chute rival tocar em sua mão, é pênalti ou não? – o que se consegue com esse patrocínio é que a maledicência entre em campo. Todo lance duvidoso apitado a favor do Palmeiras será motivo de elucubrações maldosas.

O juiz está na gaveta, é o mínimo que se dirá.

O que Marco Polo Del Nero e a Crefisa têm contra o Palmeiras. Por que colocar o bom trabalho de Osvaldo sob suspeita? Por que colocar um asterisco no título do Palmeiras? Sim, porque se ele vier, será conhecido como aquele título em que a patrocinadora pagou os árbitros.

Já não basta o fato de permitirem que o Audax mandasse seu jogo contra o Palmeiras no campo do….Palmeiras?

Graças a Del Nero e Crefisa, os tempos de suspeita voltaram. Como quando a Parmalat colocou propaganda nos ingressos do Paulistão.

Suspeitas sobre honestidade é o que o campeonato não precisava nesse momento. Já é um campeonato sem expressão. Agora, é sem expressão e de moral duvidosa