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Menon

No dia da Carolina, noiva feliz, arbitragem prejudicou muito o Palmeiras

Menon

13/04/2015 12h16

Deixei o blog de lado por um dia. Não vi os jogos de domingo e me dediquei apenas ao casamento de Carolina, minha sobrinha mais velha, e Lucas, que entrou no salão da cerimônia carregando a Nina, filha deles, no colo. Foi muito bonito, muito fraterno e emotivo. A noiva transbordava de felicidade.

Mal cheguei em casa e ligo o computador e sou questionado por torcedores palmeirenses. No que fazem muito bem, eu gosto que o blog seja interativo. Pena que nem sempre consiga responder.

As mensagens não eram amistosas. Todos cobravam que eu escrevesse que o Palmeiras foi prejudicado pela arbitragem, ao contrário do que eu teria dito.

Teria dito e não disse. Aí é que está o erro. Eu fui claro no que escrevi. O fato de a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, patrocinar a arbitragem é um ato que levaria suspeitas ao Palmeiras. Que não tem nada com isso. O próprio patrocinador estava jogando contra o clube.

Não é difícil de entender.

Eu não vi o jogo do Palmeiras. Estava em viagem para Campinas, rumo ao casamento. Lá, fui avisado pelo cunhadão Ricardo sobre o andamento do placar. Também não vi o jogo do Santos. O pai e os irmãos do noivo, colocaram um tablete e vários santistas comemoraram os três gols. Não fui na rodinha ver, preferi ficar conversando.

Mas me informei bastante. Li o blog do Rodrigo Mattos e está claro que o Palmeiras foi prejudicado pelo árbitro. Um pênalti não marcado em Dudu e um impedimento não marcado do Botafogo, que quase resulta em gol.

Então, está escrito aqui também. O Palmeiras foi prejudicado pela arbitragem.

O que não muda nada. É um erro o patrocinador de um clube patrocinar a arbitragem. Seja qual for o clube. Seja qual for a arbitragem. A Fifa recomenda, mas o major que comanda a arbitragem, em um rompante, garante que a Fifa não manda em São Paulo.

Então, tá.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.