Topo

Menon

Palmeiras, gigante, está na final do Paulista. Em Itaquera, Timão já era

Menon

19/04/2015 18h25

Vamos esquecer que a classificação veio no último pênalti. Vamos esquecer que na primeira série, o Palmeiras perdia até o final. Vamos esquecer que o Palmeiras fez primeiro e sofreu a virada. Vamos esquecer que Petros telegrafou o pênalti.

Para mim, a classificação do Palmeiras tem dois vetores.

1) O time teve atitude e intensidade. Jogou em cima do Corinthians, enfrentou de igual o time da moda. Jogou de gigante para gigante. E, além do psicológico, foi forte no físico, na tática e na técnica

2) Osvaldo de Oliveira fez mudanças que rejuvenescem o futebol. Nada de e-qui-lí-brio. Tirou Lucas e Wellington e colocou Xavier e Kelvin. Tirou Valdivia e colocou um centroavante, o Menino Jesus.

O Corinthians continua invicto, mas a catarse é verde. Um grito de paixão que elogia também o comprometimento, a coragem e a grandeza do clube.

Jogo para entrar nos anais verdes. Em Itaquera, o Corinthians já era.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.