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Torcida e imprensa criam balzaquianos irresponsáveis: Fabuloso e Sheik

Menon

23/04/2015 12h42

elhoO Corinthians enfrentou o San Lorenzo duas vezes na Libertadores. Nas duas, foram feitas matérias e matérias relembrando o encontro de Sheik com Caruzo na competição de 2012. E o que se falava, em tom de louvor, é que Sheik havia…mordido o dedo do argentino.

A malandragem exaltada ao extremo, como um estilo de vida a ser seguido. É jogador de Libertadores. É jogador de grandes jogos. E, para exemplificar, nada de lembrar os dribles e os gols. Falava-se, sim, da mordida.

O mesmo vale para Luís Fabiano. O cara faz um gol decisivo. Abre o placar de um jogo em que a vitória era fundamental. E depois é expulso por uma bobagem no canto do campo. Uma simulação ridícula. Não sabe que tem câmeras no estádio? Não sabe que tem quarto árbitro.

Se o São Paulo perdesse, Luís Fabiano seria criticado. Como venceu, é esquecido o seu erro.

Não quero Sheik como meu genro. Não quero Luís Fabiano como o namorado da minha filha. Mas como jogador, quero os dois no meu time. Este é o discurso.

E os dois balzquianos, velhos no futebol, estão fora do primeiro jogo das oitavas. E a pena deve ser maior ainda. Mas, não são jogadores para a Libertadores? Então, por que não jogam? Por que Sheik não enfrentou o Palmeiras? Por que são velhinhos irresponsáveis.

Seria bobagem culpar o discurso da imprensa e dos torcedores pela postura pouco profissional dos tiozinhos. Dos manés que se julgam malandros. Mas que ajuda, ajuda.

E Tite? Ele é o fiador da volta de Sheik, que foi afastado em 2013 por excesso de bobagem. Tite, que um disse ver em Neymar uma má influência para a juventude, aceitou de volta. Passou pano. E agora, fará algo.?

Está na hora de ser menos condescendentes com jogadores que passam o pé por trás, que caem no chão como se houvesse um terremoto ou tsunami, que colocam a mão no rosto e fingem uma tapa.

São atores fracos. São esportistas que ofendem o futebol.

Mas são o máximo, eu quero no meu time, minha filha que fique longe….

Tá na hora de parar de passar pano em manés balzaquianos, que continuam dando mau exemplo para os jovens.

E esta na hora de os "professores" tomarem alguma atitude educativa que justifique o título fictício (na maior parte das vezes) que possuem.

S

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.