Topo

Menon

Guerrero foi tão ignorante como sua assessoria. E o Peru vai cada vez pior

Menon

24/04/2015 15h33

Paolo Guerrero, curado da dengue, voltou com personalidade diferente. Sempre educado, agora o peruano resolveu atacar os finalistas do Campeonato Paulista. Disse que o Corinthians está acima de campeonatos desse nível e que se importa apenas com a Libertadores.

Além de mal educado foi ignorante. Historicamente falando. O torcedor corintiano tem o máximo respeito pelo Paulistão. Os gols de Guerrero no Mundial são secundários – para o coração dos fieis – em relação ao gol de Basílio de 1977. Foi ignorante – historicamente falando – quando despreza uma eliminação para o Palmeiras. Mesmo que tenha sido por empate. Corintiano não aceita perder para palmeirense.

Os assessores de Guerrero – regiamente pagos – esqueceram de informar estes detalhes para o seu cliente.

Qual o jogador mais provocador da história? Veja as opções

Talvez não tenham esquecido. Talvez tenham incentivado. Afinal, foram os mesmos assessores que fizeram a estupidez de dizer que o Corinthians estava se apequenando no ano passado porque a renovação com seu cliente não saía.

Na verdade, quem tem se apequenado é o Peru de Guerrero. A seleção que teve seus momentos de glória com Sotil, Baylon, Perico León, Cubillas e Gallardo há tempos se transformou em saco de pancadas na América do Sul. Mesmo com bons jogadores como Guerrero e Pizarro.

A culpa é dele? Certamente não. Mas ouvir isso, que sua seleção é motivo de risada, talvez sirva para Guerrero respeitar rivais de alto nível como Santos e Palmeiras.

Jogador mal assessorado é triste. Principalmente quando se lembra que seus assessores ganham muito dinheiro e não conseguem impedir que seu cliente esteja tão desguarnecido assim.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.