Topo

Menon

Aidar não se mexe. E o ano vai se perdendo

Menon

19/05/2015 15h45

O Gremio demitiu Felipão no dia 19 de maio.

Muricy deixou o São Paulo no dia 6 de abril.

A possibilidade de o Grêmio conseguir um novo treinador antes do São Paulo é muito grande.,

A falta de ação de Carlos Miguel Aidar diante da crise é enorme. O presidente está imobilizado. Após a derrota contra a Ponte, foi duro ao dizer que o time merecia uma goleada. E? Nada. Até agora, nada.

Eu considerei correta a decisão de tratar com calma a transição após a saída de Muricy. O presidente queria Alejando Sabella e resolveu esperar um pouco. Parecia focado em uma meta. Só parecia. Ao mesmo tempo em que sonhava com Sabella, falava também de André Villas Boas e Sampaoli.

Ora, o que os une? O fato de não haverem nascido na Ilha de Vera Cruz. E nem na Terra de Santa Cruz. São estrangeiros e isso é o que animava Carlos Miguel. Queria alguém de fora, queria uma novidade, queria marketing.

O São Paulo tem Ganso, tem Pato e também tem o seu pavão.

Como não vem ninguém, continua o Milton Cruz. Eu considero o trabalho de Milton Cruz melhor que o de Muricy. Discordo de sua fixação pelo atacante único, acho que nem sempre é necessário ter três volantes, mas o time ganhou um padrão e durante alguns jogos, uma eficiência defensiva.

Mas nos últimos jogos, tudo mudou. O time foi massacrado pro Cruzeiro e Ponte Preta.

E Milton Cruz vai conseguir mudar isto?

Não vai porque parece refém de uma ideia.

Não vai porque nem quer ser treinador do clube. Deixa claro que está ajudando.

Então, a situação é a seguinte: o time perdeu o Paulista, o time foi eliminado da Libertadores e o time não mostra sinais de recuperação no Brasileiro.

Técnico estrangeiro não veio. E segue o funcionário da casa em uma função que não deseja exercer..

Nunca vi pavão tão inerte.

è

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.