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Osório apresenta suas ideias. Jogadores precisam suar muito para dar certo

Menon

01/06/2015 14h18

Juan Carlos Osorio foi apresentado como novo treinador do São Paulo. Apresentou suas ideias. Para que elas deem certo, será preciso muito suor e dedicação dos jogadores.

1) Ele quer marcação forte no campo adversário. Explicou que isso pode ser feito de duas maneiras: com força física ou com técnica. No São Paulo, a segunda opção é a mais forte, pelas características dos jogadores. "Podemos trocar 15 passes certos no campo do adversário. Eles nos marcarão lá, o que fará com que não sejamos atacados". E quando perder a bola? "Jogadores como Pato, Ganso e Wesley precisam ser os primeiros defensores", disse.

Ai é que a porca torce o rabo, como se diz lá em Aguaí?

Estes jogadores estarão dispostos? Tem capacidade? A impressão que tive é que, se não conseguirem, novos jogadores virão. Da base. Da reserva. Ou haverá contratações.

2) Ele disse que Luís Fabiano e Ganso podem jogar juntos, mas deixou claro que prefere jogadores pelos lados do campo. E depois disse Centurión tem todas as qualidades fara fazer esse papel.

3) Disse que pode jogar com um volante só, dois meias, dois atacantes pelo lado e um centroavante. Ganso, ele citou, pode ser o meia pela esquerda. Há muitas possibilidades para imaginar como seria o time. Hudson (Denílson), Ganso e Tiago Mendes (Wesley, Boschilia ou até Pato?) e na frente Pato, Luís Fabiano e Centurión. Ou Pato no meio de um garoto como Ewandro ou João Paulo na direita?

Enfim, me pareceu um homem sério e com boas ideias. Quer um time compacto, jogando em pouco espaço, com marcação no campo adversário e defesa avançada. São ideias difíceis de serem colocadas em prática em um elenco com jogadores pouco acostumados à solidariedade. Luís Fabiano, Pato e Ganso, por exemplo, são jogadores muito individualistas.

É preciso esperar.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.