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Timão vence teoria da conspiração e lidera. São Paulo sobe e Palmeiras cai

Menon

13/08/2015 00h39

A vitória do Corinthians o leva ao topo do Brasileiro. E com boas possibilidades de lá continuar após o final da rodada. Não vai ser fácil a vida do Galo contra o Grêmio, em Minas.

Importante é dizer que Luis Flávio de Oliveira acertou ao marcar o pênalti no final do jogo. Como Anderson Daruco acertou ao marcar pênalti a favor do São Paulo em Santa Catarina. Os zagueiros abriram os braços e interromperam a trajetória da bola.

Quem errou foi Leandro Vuaden no clássico de domingo, quando não deu pênalti de Uendel. Então, se Luís Flavio acertou não merece críticas. Já estava sob pressão por ser paulista e apitar um jogo de paulista. Uma bobagem da CBF.

Não se pode criticar quem acertou. E teoria da conspiração faz mal ao futebol.

Se o Corinthians "dorme" na liderança, o São Paulo acorda no G-4, independentemente do resultado de Grêmio x Galo. Se os gaúchos vencerem, ele cai para quarto lugar, se os mineiros ganharem ele vai para terceiro.

Foi um resultado muito importante. O São Paulo jogou bem contra o Galo e perdeu. Jogou bem contra o Corinthians e empatou. Jogou bem contra o Figueirense e ganhou. Não adianta jogar bem, dar show e não conseguir pontos. A vitória dá tranquilidade para Osorio trabalhar.

O Palmeiras perdeu a terceira seguida. Houve muito espaço para o Coritiba jogar pelo lado esquerdo, algo que não foi consertado. Não se trata de ser ciclotímico, mas a verdade é que o Palmeiras tem bons jogadores mas não tem jogadores decisivos. Guerrero, Sheik, Luís Fabiano, Pato, Kardec, Ricardo Oliveira, Geuvânio, Lucas Pratto…..Todos jogariam no ataque verde.

O Santos cumpriu a obrigação mais comezinha. Ganhar do Vasco é obrigação. Não interessa, a vitória veio. Os três pontos ajudam a mostrar que a torcida não roerá unhas e nem terá taquicardia no campeonato. Em compensação, não vai festejar nada.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.