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Problema não é o rodízio. É a carne

Menon

20/08/2015 23h37

O título é uma metáfora criada pelo amigo Caio Bittencourt

Havia 11 jogadores com a camisa do São Paulo. Contra 11 do Ceará. No Morumbi.

É isso. Só isso. Não interessa se Osorio escalou errado. Não interessa se o Ceará tinha vários reservas.

Nada interessa. Se o São Paulo não ganhar, é uma vergonha. Um vexame.

Os jogadores que estão em campo precisam resolver os problemas. Precisam vencer. Ganham para isso.

Um drible, uma bola enfiada, uma troca de passes, uma falta bem cobrada…. Não interessa como. Tem de ganhar. É obrigatório ganhar.

Se os jogadores não ganham – mesmo que o treinador tenha errado na escalação – a culpa é dos jogadores.

Futebol não se analisa apenas com bloquinhos, números, esquemas. Jogador tem de ganhar um jogo desses.

Mas, como vencer, se…

Luiz Eduardo fez seu terceiro jogo, levou o terceiro amarelo, um vermelho e fez um pênalti.

Ganso não consegue comandar o time, não consegue fazer o jogo girar, não consegue "abrir" a defesa

Ganso não tem reserva.

Reinaldo é um jogador muito fraco, confuso e que ainda "ajuda" no primeiro gol, brincando de "estátua".

Michel Bastos há tempos não joga nada. Arrisca uns chutes e só. Está inerte e com alma de peladeiro.

Michel Bastos rendia bem na ponta e agora é volante.

Se o elenco tem jogadores fracos como Toloi, Edson Silva, Hudson…

Se o elenco tem jogadores inconstantes como Centurión, Tiago Mendes, Bruno e Carlinhos.

Se jogadores da base como Auro, Lucão, João Paulo, João Schmidt, Matheus Reis são apenas promessas.

Se Pato tem 20 gols no ano, tem períodos de desligamento em campo

Se Luís Fabiano tem 35 anos…

Com tantos problemas, Osorio ainda colabora. Dá uma de garçom atrapalhado. Faça seu rodízio em paz, Osorio. Ele é necessário. Mas, fixe Ceni, Rodrigo Caio, Ganso, Pato e Luís Fabiano. Estes não saem. E não permita que Edson Silva, Luiz Eduardo e Reinaldo entrem. Para eles, não há rodízio.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.