Usain Bolt, o Cavaleiro da Esperança. A vitória do bem
É um mundo em que um centésimo de segundo significa milhões de dólares na conta.
É um mundo em que um centímetro significa a riqueza nababesca substituindo a riqueza sem adjetivo
É um mundo sujo em que o doping domina.
É um mundo sujo em que países como Catar, Suíça e Espanha compram carne fresca no mercado. Em que atletas trocam de nacionalidade por dinheiro.
Em um mundo assim, é importantíssimo que um jamaicano limpo, sem doping, vença. Correndo pela Jamaica.
Usain Bolt é a salvação do esporte. Ao vencer Gaitlin duas vezes, ele manda um recado ao mundo: é possível ser um esportista limpo. É possível ser um campeão limpo.
Bolt, ao desacelerar no final dos 200 metros, mostra que o doping é o mal. A cada vitória sua, vem a memória o que a RDA fazia nos anos 80, um doping que beirava a experimento genético. A cada vitória de Bolt, se lembra dos 10s49 de Florence Griffith-Joyner em 1988.
Inexplicáveis 10s49. Explicados de maneira horrível com sua morte aos 38 anos.
Torcer por Bolt, vibrar com sua desaceleração nos 200m (aquilo é comparável com um olé no futebol), ver que ele é mais carismático que o Dream Team, é muito bom para quem acredita em esporte limpo.
Obrigado, Mr. Bolt
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