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Aidar amadurece, mas continua contando a piada Ibrahimovic

Menon

04/09/2015 23h07

Estive na coletiva do presidente Carlos Miguel Aidar, em que ele apresentou o novo modelo de gestão do clube. Com certeza, vocês já leram sobre isso em extensa cobertura do hipster Diego Salgado. Então, vou falar apenas das minhas perguntas.

1) Perguntei porque, em nome da transparência, ele não contava como o clube chegou à divida tão grande.

Ele disse que não interessa como o buraco foi feito e sim como vai tapado. Não quer olhar para o passado e sim para o futuro.

Pode ser um gesto para a pacificação do clube, mas não concordo. Ou se mostra como a dívida foi feita ou é hora de ficar criticando Juvenal. Ora, se Juvenal fez besteira, que se mostre e se cobre. Fica difícil quando se sabe que Carlos Miguel tem o mesmo diretor financeiro que o ex-presidente.

2) Minha segunda pergunta não foi minha. Foi um resumo do que os amigos do twitter me pediram. Juntei o máximo que pude e ficou assim. "Por que devo acreditar no senhor, se tudo o que prometeu até agora, não foi feito? Por exemplo, disse que lutaria por títulos, que poderia trazer o Ibrahimovic, que o Palmeiras é um time que se apequenou e que o Morumbi teria grandes reformas.

Educadamente, Carlos Miguel discordou. Disse que fez tudo o que prometeu. E respondeu item a item

a) Em 2013, o time quase caiu. Em 2014, sob sua direção, foi segundo no Brasileiro. Em 2015, ainda luta por dois títulos

b) Considera Ibrahimovic o maior centroavante do mundo e fica feliz que Osorio concorde. Não desistiu de traze-lo ou alguém do mesmo nível. Mas sabe que é difícil.

c) Palmeiras – não gostaria mais de falar sobre o assunto. Os ânimos estavam exaltados e ele disse aquilo em resposta a outra declaração de Nobre. Os presidentes de São Paulo e Palmeiras são menores que os respectivos clubes. São agulhas em enormes palheiros. E os grandes precisam estar juntos pelo melhor futebol possível. GOSTEI MUITO DESSA RESPOSTA, DEMONSTRA MATURIDADE.

d) Morumbi – O projeto está pronto, arquitetonicamente e financeiramente falando. Está tudo organizado e planejado. Só não apresenta porque o momento atual da política do clube não recomenda.

Enfim, foi isso. Acho que ele só falou do Ibra para não dar o braço a torcer.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.