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Sérgio Correa é o culpado. Colhe o que plantou

Menon

04/09/2015 08h55

Sergio Correa da Silva, o chefão da arbitragem brasileira, é o grande culpado do caos em que está se tornando o atual Brasileiro. Apitar futebol não é fácil. Mexe com a paixão popular e os erros são potencializados. Não é desculpa para não se criticar o nível baixo dos árbitros. Se o melhor é o Sandro Meira Ricci, imagine o resto.

E o presidente da comissão de arbitragem resolveu complicar ainda mais o que é difícil. Os árbitros começaram o Brasileiro com duas recomendações:

1 – Toda reclamação de jogador – verbal, não verbal, agressiva, calma, irônica, forte, fraca e outras mais que não consigo listar aqui – deve ser punida com a mesma intensidade. O cartão amarelo. Respirar e pensar, pode.

Ora, o cartão verde dado à prepotência natural dos árbitros deu no que deu. Aqui mando eu, e tome cartão. E muitos times ficaram com um a menos em campo por causa de uma reclamação qualquer. Não falo do que Fabrício, do Inter, fez contra o Avaí. Falo, por exemplo, de Marcos Rocha. Reclamou de uma marcação e levou o segundo amarelo. Como reclamou? Um murro no ar. Ora, o juiz que mande o jogador à merda, que o mande ficar quieto, que o ameace, que tire o sarro, mas deixar o time com um a menos compromete o jogo.

2) Toda bola na mão é pênalti – Desde que eu era criança, sempre houve a lei "mão na bola é pênalti, bola na mão, segue o jogo". Sergio Correa reverteu isso. Disse que era uma norma da Fifa e depois ficou comprovado que não era nada disso.

E os árbitros ficaram com mais subjetividade nas costas. O mesmo lance é pênalti para uns e não é nada para outros. Os jogadores não sabem como agir. Os atacantes passaram a mirar o chute na mão, no braço, no antebraço do beque em vez de tentar acertar o gol adversário.

Então, as decisões de Sergio Correa resultaram em muitas expulsões e muitos pênaltis contestados.

Precisava?

E há também a ruindade dos árbitros. O cara – nem sei o nome dele – que apitou o pênalti da Chapecoense no Ricardo Oliveira merece um mês sem cobertor na Patagônia. Geladeira é pouco.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.