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Federação Paulista planeja dominar futebol brasileiro

Menon

05/11/2015 16h46

Em 2015, São Paulo teve 14 clubes participantes das series do Campeonato Brasileiro.

A -São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e Ponte Preta

B – Bragantino, Oeste e Mogi Mirim (caiu para a C)

C – Portuguesa, Guarani e Guaratinguetá

D – São Caetano, Red Bull  e Botafogo (subiu para a C).

Reinaldo Carneiro de Bastos, presidente da Federação considera muito pouco. São 14 em 100. "Nós temos um plano de ascensão para conseguir em pouco tempo ter 20 clubes nas quatro séries. O primeiro passo já conseguimos. Teremos três clubes na Serie D e vamos caminhar para alcançar nossa meta".

Para isso, a Federação dará dinheiro aos clubes participantes do Brasileiro. Quem estiver na série D, ganhará R$ 50 mil, quem estiver na C, levará R$ 200 mil, os clubes da B receberão R$ 350 mil e os maiores, da Série A, terão uma cota de R$ 1,2 milhão.

A partir de 2016 as cotas por participação no Campeonato Paulista serão muito maiores do que em 2015. "Nós recebemos R$ 140 mil da Federação na A-2. Agora, subiu para R$ 780 mil", diz José Manuel Evaristo, dirigente da Ferroviária. Ele é contra a diferenciação de cotas. "Se estamos todos na A-1, temos de ganhar cotas iguais".

A meritocracia da Federação Paulista não é assim. É o que conta Gerson Engracia Garcia, presidente do Botafogo. "Nós e a Ferroviária ganhamos a mesma cota básica de R$ 2,7 milhões. E a gente ganha mais R$ 200 mil porque estamos na série C e mais R$ 900 mil porque já é nossa quinta participação seguida. Então, a gente chega a R$ 3,6 milhões. A Ponte Preta, que está na A e também tem muito tempo de permanência vai chegar a R$ 5,2 milhões".

O Guarani e a Portuguesa, que estão na A-2, ganharão R$ 980 mil (R$ 780 mil e mais o bônus de R$ 200 mil por estarem na Série C). Ou seja, o fosso entre Ponte e Guarani vai aumentando.

Juninho Paulista, presidente do Ituano, comemorou a presença de três paulistas na Série D. "Precisamos chegar na D. É o mais difícil, depois, com boa estrutura, os acessos chegam. É só ver o Londrina e o Brasil de Pelotas que já chegaram na B. Nossa meta é chegar na Série A do Brasileiro em seis anos".

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.