Cinco minutos de honestidade e o São Paulo está próximo da Libertadores
De onde nada se espera, é que nada vem mesmo. O cínico ditado popular dos anos 70, foi contrariado pelo São Paulo. Um time desfibrado, sem amor à camisa e sem respeito ao clube, teve cinco minutos de hombridade e conseguiu vencer o Figueirense. Bastaram cinco minutos. E, durante o ano, faltaram horas de suor.
O resultado deixa o clube pronto para destruir as mais simples teoria de organização. Quatro técnicos no ano, um presidente afastado sob fortíssima suspeita de gatunice e o clube está a um passo para Libertadores. Basta vencer o Goiás na última rodada. Ou nem isso, dependendo dos resultados de Inter e Santos.
A classificação, ainda possível, criou tresloucadas emoções. É o peso da camisa, é o campeão que voltou etc.
Nada disso.
1) Libertadores não é título. Não dá para ficar comemorando um quarto lugar. A Libertadores é importante, mas o time é ruim.
2) Não houve raça alguma. O São Paulo andou em campo, não teve atitude e só pressionou no final, após a entrada de Kardec, que ajudou muito o time, que teve Ganso, Luís Fabiano e Thiago como destaques.
3) Ceni, Fabiano e Pato vão sair. Sai o ídolo, sai o centroavante que tem caráter, algo raro no elenco e sai o menino avoado. E o time não tem dinheiro para reforços.
4) Um jogador de 19 anos, capitão da seleção olímpica, está sendo queimado. Lucão não se firma e precisa de um bom trabalho de apoio do próximo treinador.
5) Ainda não é hora de comemorar. O São Paulo precisa empatar em Goiás. Depende só dele. E isso não é nada bom. Não foi garantia de nada em 2015
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