Vasco, Ceará, Santa Cruz e Linense: o futebol vive
O futebol, nestes tempos de gestões, cogestões e gerentes de futebol tratados como ídolos, ainda e capaz de gestos de emoção, que transcendem o financeiro. É amor na veia. São torcidas que carregam times, que aplaudem e fazem jogar, são torcedores proativos que não esperam o jogador fazer para lhe dar um aplauso, eles gritam, urram, choram e ajudam o jogador a fazer.
Foi assim com a torcida do Vasco envolvendo seus jogadores em um corredor polonês do amor. Como chovia muito, eles entraram em campo abraçados, beijados e envolvidos pela torcida. Tamanho amor traz comprometimento.
Foi assim com a torcida do Santa Cruz, lotando o aeroporto para receber seus heróis que voltam à Série A após dez anos. O Santinha, que andou pela Série D, teve uma ascensão meteórica, com direito ainda a três títulos estaduais. Foram jogadores diferentes, treinadores diferentes, dirigentes diferentes, mas com a mesma fanática torcida.
Foi assim com a torcida do Ceará, que levou mais de 40 mil pessoas para o jogo decisivo contra o Macaé. O time, que ganhou a Copa do Nordeste, estava para cair para a Série C. Escapou no último jogo e mostrou toda a loucura de Lisca, o Doido. O treinador tirou a enorme cabeça do mascote "Vovô" , vestiu a fantasia e foi para a galera.
Foi assim com o Linense, que ganhou a Copa Paulista contra o Ituano. Cada jogo levou 10 mil pessoas aos estádios Gilberto Siqueira Lopes e Novelli Jr. Um dos fanáticos linenses era o escritor Mário Prata. O Linense, do grande craque Frangão, pai do professor Mota, mora no meu coração. Gosto do uniforme e morei muito tempo em Lins. Deixei de estudar para muitas provas para ver jogos no Gilbertão.
É um time histórico, me diz o Guto Elorza, irmão do Jarbas, do Flávio, da Raquel, do Homero e da Mirian. Ele me pediu que falasse da conquista. E eu não posso negar nada para um filho da Dona Lourdes.
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