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Timão e Fla fazem festa popular. A Décima vem aí?

Menon

23/01/2016 10h37

A cidade de São Paulo ganhou uma festa especial para seu aniversário de 462 anos. A final da Copa São Paulo será entre Corinthians e Flamengo, as duas equipes mais populares do Brasil. Em termos paulistanos, seria a segunda melhor opção. A primeira, um choque entre Corinthians e São Paulo, os dois paulistas que estavam entre os oito primeiros.

Uma fina assim terá repercussão nacional, com audiência de gente grande para as televisões. Muito diferente de 2005, por exemplo, quando a final entre Figueirense e Rio Branco, de Americana, prometia tão pouca repercussão que foi jogada no Nicolau Alayon, do Nacional.

Será a 17ª final do Corinthians, que tem um aproveitamento espetacular. Pode ganhar seu décimo título. Foram muitos jogadores revelados nestes anos. Desde Edu, em 99, até os mais recentes, como Fagner, Arana, Malcon, já no time titular.

As revelações são de muitos tipos: Edu e William brilharam na Europa. Everton Ribeiro não se firmou no time titular e foi o destaque do Cruzeiro bicampeão, Fagner foi e voltou e é constante, Lulinha não foi o que se esperava.

É importante não analisar revelações da base apenas olhando para a Europa. Jogadores com capacidade de se firmar no time titular, sem grandes voos internacionais, é muito importante. Jean, que o São Paulo revelou, e que o Palmeiras trouxe do Fluminense é um exemplo.

Maycon é o maior destaque do Corinthians, que também tem outros nomes importantes contra o Flamengo de Leo Paquetá e Felipe Vizeu.

E já que falamos de Copinha, o Flamengo de 1990 foi um dos grandes times de todos os tempos. O time tinha Junior Baiano, Piá, Fábio Augusto, Fabinho, Djalminha e Nélio na final. A mesma geração ainda contava com Marcelinho, Paulo Nunes e Marquinhos.

Não tiveram continuidade no Flamengo e brilharam em outros clubes.

O resultado do jogão no dia do aniversário de São Paulo pode definir muito sobre o futuro dos futuros craques.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.