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Fla vence Timão e faz o Rio feliz no aniversário de São Paulo

Menon

25/01/2016 11h34

São Paulo fez 462 anos e grande parte do Rio de Janeiro está rindo, feliz da vida. O Flamengo venceu o duelo dos times populares no Brasil e, nos pênaltis, conseguiu o seu terceiro título. O Corinthians, que faz a terceira final seguida, espera a décima conquista em 2017.

O resultado foi justo. Mesmo com 2 a 0 no primeiro tempo, não houve um domínio efetivo do Corinthians. Foram dois gols em duas oportunidades. Aproveitamento 100% que mascarava uma postura boa do Flamengo, compacto e marcando muito bem. Apostava nos contra-ataques com Sávio e Cafu.

O Corinthians fez dois belos gols, com chutes de fora da área. E deu pinta de título garantido. Não se fala aqui de arrogância. Isso seria injusto com os meninos corintianos. Mas a verdade é que se você vai para o vestiário com 2 a 0, tem o título na mão.

Para impedi-lo, o Flamengo teria que agir rapidamente. Deixar o desânimo no vestiário e tentar o que tinha cheiro de milagre. E os garotos fizeram isso com galhardia. Marcaram três gols em nove minutos. Um deles, o primeiro, foi erroneamente anulado.

Com o empate conseguido, o jogo continuou bom. O Corinthians deixou o susto de lado e passou a ter novamente um comportamento de protagonista. O Flamengo apostou nos contra-ataques. Por três vezes, Felipe Vizeu ficou cara a cara com Felipe.

O calor tomou conta do jogo. O Corinthians parecia melhor, mas os seus delinquentes organizados ajudaram o Flamengo. Usaram sinalizadores de fumaça e o árbitro parou o jogo por cinco minutos. Fôlego novo para o Flamengo.

E vieram os pênaltis. Deu Flamengo, com dois erros feios dos corintianos. Uma cavadinha de Mateus Pereira e uma recuada de Vasconcellos..

Uma vitória justa.

Os destaques do jogo: Ronaldo, Bonaldo, Leo Duarte, Cafu, Paquetá, Sávio, Guilherme, Maycon, Pereira.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.