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Menon

São Paulo merecia a vitória

Menon

03/02/2016 23h02

Dois chutes na trave, com direito a bola entrando e juiz não vendo. E veio o gol. Só que foi do rival. E isso mudou muito o jogo. Vamos brincar de se? Se o juiz tivesse dado o gol legítimo de Kardec – uma cabeçada muito boa, que bateu no travessão e caiu dentro do gol – se Ganso tivesse acertado o gol e não o travessão…. Se Hohberg não tivesse feito um golaço. Bem, aí é mérito dele.

Então, o time poderia estar ganhando por 2 a 0 e estava perdendo por 1 a 0. Correu atrás e dominou o jogo. Jogadas pela esquerda, com Michel Bastos, Ganso e Mena. Não havia espelhismo pelo outro lado, porque Centurión jogou mal novamente.

Mas, nem tudo foram flores. A defesa se atrapalhou e o Cesar Vallejo teve duas boas chances. Se não fosse futebol, se fosse um esporte de chances concretizadas, era coisa de 4 x 3 para o São Paulo. Mas não foi assim.

No segundo tempo, o São Paulo mudou. Deixou o jogo pelas laterais e apostou mais na aproximação de Thiago Mendes e Hudson pelo meio, unindo-se a Michel e Ganso. Curiosamente, Hudson estava mais agressivo que Thiago.

Bauza trocou Kardec por Calleri. E Calleri fez um gol de centroavante. Recebeu um lançamento espetacular de Ganso, ganhou do zagueiro no corpo e tocou por cima de Libman.

O São Paulo continuou dominando. Cesar Vallejo assustou um pouco, mas foi sufocado nos cinco minutos finais. Domínio total do São Paulo.

Importante notar isto. O São Paulo sufocou o rival. Coisa rara de se ver nos últimos anos.

Se fosse Bauza, eu faria a moçada treinar finalização. Muitas vezes.

E colocaria muitos reservas contra o Água Santa.

Deixaria os titulares para os três jogos seguintes: dia 10, Cesar Vallejo, dia 14, Corinthians em Itaquera e dia 17, Strongest no Pacaembu. Ou não? Acredito na classificação

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.