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Sérgio Vieira coloca Ferroviária nos trilhos

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25/02/2016 13h00

Sérgio, à direita, com auxiliares

Sérgio, à direita, com auxiliares

A Ferroviária faz hoje, contra o Ituano, sua sexta partida no Paulistão, a que retornou após muitos anos.

Até agora, a campanha é ótima, com três vitórias, um empate e uma derrota. O time lidera seu grupo, que tem o São Paulo em terceiro, com um jogo a menos.

A torcida, com certeza, passou a se lembrar de grandes times afeanos, como Rosan, Belluomini, Fernando, Rossi e Fogueira; Dudu e Bazzani, Faustino, Maritaca, Teia e Nei. E ainda Lance e Pio. E tantos outros.

No atual momento, sobram elogios para Sérgio Vieira, treinador da equipe.

Português de 33 anos, formou-se na Escola Superior de Desportos Rio Mar, próxima à Lisboa. Fez vários cursos na UEFA e chegou ao Brasil para trabalhar no Atlético-PR, que imprimiu o projeto Coaching Técnico Tático para implantar conceitos modernos nas categorias de base.

Chegou a dirigir o time principal e agora chegou à Ferroviária, que tem convênio com o Furacão.

Ele garante que os bons resultados até agora – foi o único time a arrancar pontos do Corinthians – não têm a ver com a sorte.

"Até acho que estão exagerando nos elogios, mas tudo o que foi feito não tem a ver com sorte. Nosso time entra em campo sabendo exatamente o que fazer em todas as situações", disse.

A Ferroviária entra em campo com a missão de ter a posse de bola o máximo de tempo possível. "Usamos muita agressividade e velocidade para roubar a bola. Quando conseguimos, há jogadas ensaiadas, há uma consciência do que fazer", diz.

Sergio Vieira não tem preconceito com a pouca idade. "Com 33 anos, o André Vilas Boas já havia vencido a Liga Europa, com o Porto. O importante é estar bem preparado, não tem a ver com idade".

As metas de Sérgio são conseguir a classificação para a segunda fase, avançar o máximo possível no Paulista e na Copa do Brasil e conseguir uma vaga para a Série D em 2017.

"Se fizermos isso, a Ferroviária terá calendário completo, disputará campeonatos o ano todo. Isso é muito importante para o crescimento do clube", diz.

Abusando do trocadilho, a Ferroviária está nos trilhos, conduzida pelo conhecimento lusitano, em alta na Europa.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.