Topo

Menon

Patón: "Esperamos chegar a julho para ter três grandes reforços"

Menon

07/03/2016 19h47

Edgardo Bauza, o Patón, deu entrevista às 19h a Radio Continental AM 590, de Buenos Aires. Falou no programa Closs Continental, de Mariano Closs.

Uma de suas afirmativas assustou Mariano Closs. "Esse é o tipo de coisa que só se fala para um meio de comunicação de outro país. Patón não diria isso no Brasil", afirmou, após a entevista.

E o que disse Patón?

"Vamos fazer o possível para chegar a julho para ter três jogadores diferentes. Nosso grupo tem bons jogadores mas preciso de três diferentes. Tentei trazer agora, mas não foi possível. Um deles é Ortigoza. Dos três, dois serão argentinos".

Chegar até julho dá a impressão de que tudo está perdido. Ele não disse isso, mas uma derrota contra o River deixaria a situação muito difícil. "Se perdemos de River, temos de ganhar as outras quatro. Precisamos de 12 pontos. A derrota para o Strongest foi terrível".

Para o jogo contra o River, ele confirmou Centurión, Calleri, Maicon e Ganso como titulares. "Maicon é um português (sic) que trouxemos, muito bom. Vai jogar. Lugano está jogando uma e descansando outra. Preciso ver como estará. Ou joga ele ou Rodrigo Caio. Ganso, quando está entusiasmado, é um fenômeno, um jogadorzaço, fez um gol de 25 metros outro dia.".

Disse que tem feito um rodízio entre os jogadores e que errou ao abrir mão dele contra o São Bernardo. "Faltou força nos últimos 30 minutos".

O treinador garantiu que tem todo o apoio dos dirigentes. "Expliquei desde o início que gostaria de dar uma identidade defensiva à equipe. É possível ser campeão a partir de uma equipe sólida atrás. O Corinthians de Tite ganha títulos assim. A torcida gostou da solidez defensiva, mas não está gostando dos resultados. Mas é difícil ir bem no ataque, quando se perde Luís Fabiano e Pato, que fazem 40 gols no ano. Mas o trabalho continua".

E repetiu que espera julho chegar para ter os reforços "diferentes", já que não conseguiu agora o que pediu.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.