Topo

Menon

A seleção ao lado do povo. Na Argentina

Menon

24/03/2016 23h10

plazademaioA foto acima mostra a multidão de argentinos que foi até a Casa Rosada, chefe do governo argentino, em um ato que lembra a instalação, há 40 anos, da sangrenta Ditadura Militar, que matou 30 mil argentinos, inclusive crianças. Até hoje, já foram descobertos 171 pessoas que, ainda crianças, foram separadas dos pais, presos políticos. São resgatadas por um trabalho contínuo das avós da Plaza de Mayo.

plazademaio2

Em Santiago, pelas quinta rodada das Eliminatórias, a seleção argentina venceu o Chile por 2 a 1, de virada. Antes do jogo,

os jogadores posaram com uma faixa lembrando o nefasto dia. O 24 de março é o Dia Nacional da Memória por Verdade e Justiça. Não é a primeira manifestação política destes jogadores. Se é que se pode chamar um ato humanitário de manifestação política. Há poucos dias, Gustavo Bou, do Racing, protestou contra os fundos abutres.

E no Brasil?

Aqui, não.

Aqui é Wesley Safadão na veia. Michel Teló. Et caterva.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.