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Menon

Alô, 2016. O São Paulo chegou

Menon

05/04/2016 23h53

Vamos relativizar?

O Trujillanos é muito ruim;

Vamos continuar relativizando?

Na Venezuela, foi só 1 a 1. O São Paulo poderia ter vencido, afinal Ganso perdeu um pênalti. Mas poderia ter perdido também porque os venezuelanos perderam um gol feito, cara a cara com Denis.

Há muito a comemorar nesse jogo do São Paulo. Muito mesmo.

Primeiro, o óbvio: 6 a 0 é muito difícil de fazer.

Segundo, mais obvio ainda. Foram três pontos, que deram o time o direito de continuar lutando por uma vaga. Faltam duas vitórias em dois jogos. Nenhum adversário será o frágil Trujillanos, mas isso é o de menos. O São Paulo está na luta.

3) O time jogou muito bem. Houve triangulações, velocidade, ultrapassagem dos laterais. Tudo o que se espera de um time moderno.

4) João Schmidt um parceiro para Ganso, o que Hudson e Tiago não conseguiam ser. Ele se aproximou da linha de armação e fez um lindo gol, com toque de qualidade.

5) Kelvin "alargou" o campo. Com ele, o 4-2-3-1 ficou muito mais flexível do que com Centurión ou Daniel. Ele até voltou para marcar o lateral, mas não foi só isso. O lateral também teve de marca-lo. E não conseguiu. Kelvin estava dentro da área, pelo meio, quando fez o seu gol. Não estava parado, como uma estátua, na ponta.

6) Calleri fez a quadripleta. Um de pênalti e três de centroavante. Aproveitou o rebote do pênalti que errou, aproveitou o passe de Michel Bastos e fez o primeiro, de cabeça. Ele simplesmente dobrou o número de gols que havia feito até agora.

7) Ganso fez uma partida muito boa. O que não é novidade esse ano.

8) Havia 18 mil torcedores no estádio. Depois da goleada, haverá o dobro contra o River.

9) É a sexta partida seguida sem derrotas. É a segunda vitória seguida.

10) O gigante está vivo. E não interessa que o derrotado tenha sido um anão.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.