Topo

Menon

Bauza pede 5 jogadores. São Paulo trará três no máximo. Joanderson fora

Menon

18/04/2016 15h43

Edgardo Bauza pediu cinco reforços à diretoria do São Paulo. Desde que chegou. E não terá. Receberá no máximo três reforços – um para cada linha – e, se quiser mais que isso, terá de buscar na base do clube. "Ele tem todo o direito de pedir quatro ou cinco, mas nossa avaliação é diferente. Estamos com algumas negociações em andamento e não vai passar de três nomes. Os outros, pegaremos na base", diz Luiz Cunha, diretor de futebol do clube.

Inácio, lateral-esquerdo, e Artur, volantes, são os nomes citados. O entusiasmo maior é com Artur. "Jogador fabuloso, que teve um problema no púbis. Está se recuperando e vai ser integrado".

E da base não virá Joanderson. Ele recebeu uma proposta do Cruzeiro e está de saída, por empréstimo. "Ficou encantado com o que ouviu e não vamos impedir o seu sonho", diz Cunha. O diretor acredita no potencial de Pedro, centroavante que está treinando com Bauza. "Ele pode ser o reserva da camisa 9".

O titular pode ser Calleri, que tem contrato até o final da Libertadores. Maicon também pode ficar. "Há esperanças que eles fiquem, desde que manifestem desejo em ficar. O Maicon já fez isso", diz Luiz Cunha. Ou seja, está difícil Calleri ficar.

Buffarini e Ortigoza, sonhos de consumo de Bauza? "O São Paulo já tentou, antes mesmo da minha chegada. Continuamos tentando, mas é necessário que haja uma adequação da pedida às nossas possibilidades financeiras", afirma Luiz Cunha.

Ele acredita muito em Breno, desde que consiga voltar a ter plenas condições físicas, desde que possa superar os danos físicos causados pela detenção na Alemanha. "Aí, ele é jogador de seleção brasileira". Quanto a Lugano, ele considera que os 35 anos estão pesando e que há clareza de que o uruguaio não pode jogar todas. "Precisa de um planejamento físico adequado, diferente dos outros jogadores do elenco".

A derrota por 4 a 1 para o Audax não acendeu nenhuma luz vermelha e nem fez com que negociações sejam aceleradas. "O que muda é que ficamos fora do Paulista e que vamos nos dedicar à Libertadores. Time por time, temos condição de eliminar o Strongest. Perdemos por falhas individuais e não vamos mudar nosso ritmo. Estamos negociando e haverá novidades".

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.