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Menon

Sem Neymar, seleção de Dunga não entusiasma. A minha e a sua, também não

Menon

05/05/2016 11h52

Dunga falou várias vezes sobre um tal Centro de Inteligência que o ajudou na convocação. Pode ser ótimo, mas não rendeu nada deneymarcaricatura diferente do que estava sendo feito. O que se vê é uma seleção que não deixa o torcedor confiante. E nem feliz. Mas, justiça seja feita, o que poderia ser feito de melhor?

Qual o grande craque que fica fora da Copa América? Neymar, é claro. A opção por tê-lo na Olimpíada em vez da Copa América é um erro. O importante é usar a competição para montar o time para as Eliminatórias. Não vai ser feito. Neymar estará correndo atrás do tal grande titulo que o Brasil nunca conquistou, ao lado de jovens talentosos e que não estarão nas Eliminatórias.

E, se com Neymar, a seleção já não empolga, imagina sem ele. Temos mais do mesmo, sem craques. É o mesmo que dançar com a irmã. Um time bom, ok, mas que não mete medo em ninguém.

Eu me preocupo com os zagueiros. Miranda, Gil, Marquinhos e Rodrigo Caio são bons, uns melhores que os outros, mas apenas isso. Bons. O mérito é afastar David Luiz, o zagueiro feliz.

Casemiro e Filipe Luiz são os representantes do Brasil na final da Liga dos Campeões. São bons, mas não são decisivos. Filipe Luiz não é meu tipo de lateral, eu o acho muito conservador. E não marca tão bem assim.

Ganso poderia ser uma boa novidade. Poderia acrescentar algo à seleção. Mas, convenhamos, Ganso precisa ser mais constante no São Paulo para ser uma certeza na seleção.

E qual seria a sua seleção? Com certeza, não teria muitas diferenças. Com certeza, não entusiasmaria.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.