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Santos, campeão perseguido; Botafogo, vice ameaçado. Viva Audax e Vasco

Menon

08/05/2016 18h42

As finais de Rio e São Paulo envolveram dois clubes que estarão na Série A do Brasileiro. O Santos foi campeão paulista e o Botafogo, vice do Rio. Os dois terão problemas para cumprir suas metas a partir do próximo domingo.

O Santos cedeu Lucas Lima, Gabigol e Ricardo Oliveira à seleção. Gabigol pode ficar 18 jogos fora do Brasileiro, por estar em duas listas: Copa América e Olimpíada.

Com tantos desfalques, será difícil  lutar pelo título.

Na decisão, o time teve uma postura muito cuidadosa. Ao contrário de outros grandes, não pressionou o Audax. Ficou na espera, jogou no contra-ataque e foi campeão contra um time menor e que jogou melhor. O Audax repetiu, na final do campeonato, seu compromisso com o futebol bem jogado. Foi vencido por um golaço de um grande lobo das áreas. Desta vez, fora dela. Ricardo Oliveira saiu e iniciou um rápido contra-ataque.

Tomara que um time grande dê oportunidade a Fernando Diniz.

No Rio, o campeão foi o Vasco. Invicto. Sofreu pressão inicial do Botafogo e teve dificuldades para sair da defesa. Depois de 20 minutos, conseguiu dar ritmo mais lento ao jogo.

No segundo tempo, o Botafogo marcou logo no início, de cabeça. Aos 11 minutos, Jeferson falhou e houve o empate, também de cabeça. E até o final, foi pressão do Botafogo e boa postura defensiva do Vasco.

O campeão tem tudo para sobrar na Segundona. Uma vaga é sua.

O vice-campeão precisa olhar para a história do campeão do ano passado. O mesmo Vasco. Ganhou e foi um fiasco no Brasileiro. O Botafogo precisa melhorar. O atacante Salgueiro é bem fraco. E, se é bonito terminar uma decisão estadual com os garotos Luis Henrique, Neilton e Ribamar, no Brasileiro a coisa é diferente.

Alegria pode virar tragédia.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.