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São Paulo fez uma loucura em contratar Maicon. Parabéns

Menon

28/06/2016 23h34

maiconOs números indicam uma contratação maluca. Ou, no mínimo, muito arriscada. São 6 milhões de euros (R$ 22 milhões) mais 50% dos direitos de Lucão e Inácio por Maicon. Dinheiro de pinga na Europa. Uma montanha de dinheiro para nosotros. E estamos falando de um clube com dificuldades financeiras.

O São Paulo acertou. Um grande clube, na hora de crise, precisa mostrar que é gigante. Um clube como o São Paulo precisa sanar suas finanças, mas precisa também ganhar títulos. Com títulos, fica mais fácil pagar dívida.

A situação da zaga do São Paulo é dura. Lugano vai se aposentar em um ano. Rodrigo Caio deve ser vendido para a Europa. Lucão não desabrochou. E Lyanco, jogador da seleção brasileira e também da seleção sérvia parece uma aposta capaz de se concretizar.

O que restaria ao São Paulo sem Maicon?

Ficar com essa turma até o final do Brasileiro?
Contratar outro zagueiro?

E o que o São Paulo ganha com Maicon?

O melhor jogador do time é mantido para a Libertadores.

O elenco começa a ser montado para os próximos anos. Cueva já veio. Ganso negocia para ter o contrato renovado.

Com Maicon, a montagem da defesa fica mais fácil. Se Rodrigo Caio sair, se Lugano se aposentar, dá para jogar com Maicon e Lyanco (estou falando do meio de 2017) e ver como está o pessoal da base. Militão, dizem, joga muito.

E o São Paulo ganha também o respeito de sua torcida. Os fanáticos dirão que tem um zagueiro de 6 milhões de euros. Mais que o Cyborg, que era o homem de 6 milhões de dólares.

Torcida confiante vai ao estádio. A renda aumenta. O dinheiro aumenta. Assim, é possível montar time melhor. Com time melhor, é possível ser campeão etc.

Clube grande precisa fazer loucura. O São Paulo fez.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.