Leco não repetiu a coragem e grandeza que já teve contra os delinquentes

Em julho, após os bandidos organizados baterem em outros torcedores e agredirem mulheres sexualmente falando, Leco, presidente do São Paulo, em um ato muito digno e necessário rompeu com este tipo de torcedor que vende suas parcas ideias por um ingresso grátis.

Uma atitude que ele não repetiu agora.

"Foram pequenas agressões: chutinhos, tapinhas e pontapés".

Assim, o presidente Leco definiu a covardia feita por delinquentes contra Wesley, Carlinhos e Michel Bastos, funcionários do clube, que estavam nas dependências do clube e trabalhando pelo clube.

Uma resposta muito fraca, muito frouxa diante de uma situação gravíssima. Não houve nada de estadista no caso.

A resposta oficial do clube à covarde invasão, que, além de agressão aos jogadores teve também roubo de bolas e material esportivo, foi muito fraca.

Cheia de insinuações.

Nada de afirmativo.

"Tratou-se de ação premeditada, que incluiu, nos dias anteriores, uma série de ameaças anônimas e de incitação a violência"

"Isso inclui a devida investigação contra os financiadores e apoiadores do ato, infelizmente fomentado por figuras que recentemente participaram de festejos com uma das torcidas presentes"

"uma minoria de integrantes de torcida organizadas, usada como massa de manobra de pessoas interessadas em desestabilizar o clube".

Quem quer desestabilizar o clube?

Quem festejou com a torcida organizada

Quem financiou?

São respostas não dadas.

Faltou coragem para enfrentar a covardia.