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Menon

Deu a lógica. O Palmeiras, um foguete, venceu o São Paulo, um tatu

Menon

08/09/2016 00h09

fogueteAntes do jogo, São Paulo e Palmeiras haviam sofrido 22 gols. O único dado a nos unir. O Palmeiras tinha 13 vitórias, o São Paulo sete. O Palmeiras, 40 gols marcados, o São Paulo os mesmos 22 que sofreu.

Durante o jogo, o Palmeiras finalizou sete vezes no gol. O São Paulo, apenas duas. Mais sete fora, contra cinco do São Paulo.

E fez dois gols contra um.

Lógica total.

TocaO time de Cuca aproveitou-se, uma vez mais, da eficácia de sua bola parada e fez dois gols assim. Venceu de virada, com Mina e Vitor Hugo, cada um a sua vez, vencendo o jovem promissor Lyanco.

O Palmeiras, como um foguete, sobe rumo ao título. O São Paulo, como um tatu, se afunda.

O São Paulo não pode ser uma avestruz e não perceber que, após a derrota, a luz vermelha se acendeu. Muito forte. O time, que estava a quatro pontos da zona de rebaixamento, agora está a apenas dois. E pode ficar a um, se o Inter vencer o Santos. Está em 13º e pode chegar a 15º.

O vice de futebol, Jacobson, diz que o time tem um dos melhores elencos do Brasil…..

Quanto ao jogo, o primeiro tempo teve uma novidade. O São Paulo abandonou sua passividade das últimas partidas e entrou em campo com uma postura dinâmica, com muita marcação. Quando alguém do Palmeiras recebia a bola, era marcado por dois ou até três. O time de Cuca teve o campo todo para jogar. Atacou, atacou, e o gol não saiu.

Saiu para o São Paulo no início do segundo tempo, fruto de um posicionamento mais avançado e da troca de posição de Kelvin, agora na esquerda. O Palmeiras reagiu rapidamente e empatou. O São Paulo, percebendo que só defender não adiantaria, jogou mais adiantado. E o jogo ficou mais bem disputado. Até que a lógica se estabeleceu. O foguete subiu. O tatu afundou.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.