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Menon

Vitória dos filhos de Bauza

Menon

11/09/2016 13h17

Quando Bauza trocou o São Paulo pela seleção argentina, uma indagação ficou no ar: o que fazer com Chavez e Buffarini, os dois argentinos pedidos por ele? E agora? Dois estrangeiros a mais, sem o seu mentor. Como se não fosse comum, um treinador receber reforços e ser demitido em seguida.

A vitória do São Paulo contra o Figueirense muda o status de Buffarini e Chavez. Não são dois encostos deixados por Bauza. São dois presentes. Aliás, Chavez já havia mostrado seu valor. Chegou a seis gols em nove partidas. Calleri marcou cinco em 18 partidas. Depois, melhorou muito e se transformou em ídolo. Marcou 16 vezes em 32 jogos.

Chavez é um lutador. Não tem bola perdida, corre muito, ataca o zagueiro, desloca-se do centro para a esquerda…Fez o primeiro de cabeça. E deu um passe perfeito para Kelvin fazer o terceiro.

Mas a grande beleza do terceiro gol foi o seu início. Buffarini, deslocado pela esquerda, deu um lançamento ótimo para Chávez. Ele avançou, pela esquerda e serviu Kelvin.

Buffarini mostrou uma desprendimento enorme. Marcou muito forte e chegou a deixar Carlos Alberto muito irritado. Ele falhou no lance do terceiro gol. Uma furada que se transformou em pênalti. Mas deixou claro que nunca faltará suor de seu lado do campo.

O São Paulo mostrou também algo pode deixar sua torcida muito animada. Um comprometimento total em campo. Marcação forte, dois ou três no mesmo lance, nunca houve bola perdida. Contra o Palmeiras, já havia sido assim. É um padrão que, se mantido, pode ser o início de um período mais produtivo no Brasileiro.

Enfim, o São Paulo cumpriu sua primeira missão contra o rebaixamento. Com grande força dos presentes de Bauza e de Denis, com duas defesas salvadoras

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.