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Menon

São Paulo ou São Francisco de Assis?

Menon

18/09/2016 18h53

sao francisco de assisPobre São Paulo. Sem dinheiro. Pobre São Paulo. Sem elenco. Pobre São Paulo. Sem técnica. Pobre São Paulo. Sem tática. Pobre São Paulo. Sem entusiasmo. Pobre São Paulo. Sem ambição. Pobre São Paulo…

O São Paulo jogou para empatar. E perdeu. É algo comum no futebol. Muito comum. Uma hora, a bola entra, mesmo que o adversário não seja tão furacão assim…

Desde a primeira bola, viu-se o Atlético mais ousado, com Leo e Nicolas enfrentando Mena e Buffarini no campo do São Paulo. Otavio e Hernani, os volantes, mostravam ser uma opção de ataque melhor do que Thiago Mendes, Hudson e Wesley.

Cueva tentava uma jogada ou outra, Kelvin nem isso. E Chavez estava mais isolado que Nicolas Maduro. Não era um massacre, por que o Furacão não jogava tão bem, é um time regular. Mas uma certeza havia: angustiados, são-paulinos e atleticanos olhavam para o relógio com angustias diferentes. Quem rezava pelo final do jogo era o São Paulo.

Ricardo Gomes tentou reagir. Trocou Wesley por Bastos. Nada que entusiasme.

O gol saiu.

Ricardo Gomes tentou reagir. Trocou Kelvin por Robson.

É possível esperar algo de uma troca tão pobre? Tão…franciscana?

Kelvin e Robson talvez tivessem alguma chance no Corinthians, que também está mal. São do nível de Gustagol, Romero etc

E as outras opções? Gilberto, que já rodou muito por aí, sem ter uma carreira constante?

David Neres, um estreante? Poderia ser, seria melhor por ter jogadas verticais, mas e Luiz Araújo? Também é jovem, também teve chances e nada aconteceu.

Pelo menos, a entrada de Neres não seria uma pobreza tática. Quantas vezes já vimos esse filme? O time está perdendo e coloca um homem a mais na área?

O São Paulo tentará ganhar do Juventude por dois gols de diferença. E depois, pega Vitória, fora, Flamengo em casa e Sport, fora. Precisa reagir para não cair na Copa do Brasil e não voltar a ter o flerte maldito com a Segundona

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.