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Leco crê que saída de Ricardo Gomes complicaria ainda mais o São Paulo

UOL Esporte

15/10/2016 06h00

Crédito: MARCOS BEZERRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A ideia do presidente Leco é bancar a permanência de Ricardo Gomes como treinador até o final do Brasileiro. Depois, uma análise aprofundada definirá o futuro dele no clube.

Hoje, Leco entende que trocar Ricardo Gomes pode levar o São Paulo a um cenário ainda mais conturbado. Um novo treinador demoraria a impor seu estilo, a troca não teria efeito imediato.

Para Leco, o problema não é Ricardo Gomes, é a bola que não entra.

E Leco não se vê culpado pela reposição tão ruim, com a troca de Calleri e Kardec, por Gilberto e Robson. Ele considera que a saída de Calleri era inevitável e que a de Kardec foi em cima da hora, pegando a diretoria desprevenida.

É lógico que a ideia de Leco pode mudar, principalmente se o time entrar na zona de rebaixamento. O que não acontecerá na próxima rodada, mesmo em caso de "tempestade perfeita", com tudo de ruim acontecendo.

Ou seja:

Derrota para o Fluminense, mais

Vitória do Inter sobre o Flamengo

Vitória do Figueirense sobre o Palmeiras

Nesse caso, – já não pensando em Santa Cruz e América – a classificação na parte ruim da tabela teria:

Figueirense – 35

São Paulo – 36

Inter – 36, com uma vitória a mais.

O São Paulo escaparia por conta do resultado de Sport x Vitória.

Se o Sport ganhar, vai a 37 e o Vitória fica com 35 (livrando do São Paulo)

Se o Vitoria vencer, vai a 38 e o Sport fica com 34, livrando o São Paulo.

Se houver empate, o Vitória vai a 36 (com uma vitória a mais) e o Sport fica com 35, livrando o São Paulo.

O São Paulo enfrentará o Fluminense na segunda-feira, as 20h, já sabendo todos os resultados da rodada. Poderia ser bom, mas o time tem demonstrado um nervosismo muito grande, o que pode até atrapalhar.

Enfim, a ideia é manter Ricardo Gomes. Até o fim. Mas que fim?

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.